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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Principais vantagens entre a tomografia cone beam sobre a tomografia médica tradicional

Principais vantagens entre a tomografia cone beam sobre a tomografia médica tradicional
1. Aparelhos mais compactos
2. Maior resolução (voxel isotrópico e isomórfico), acarretando maior nitidez das imagens
3. Pequeno FOV – possibilidade de imagens somente da região de interesse
4. Menor quantidade de artefatos  metálicos
5. A maioria dos aparelhos o paciente é posicionado sentado e não deitado como na TC médica, aumentado o conforto e aceitação dos pacientes. Os exames de ATM e dos seios maxilares são mais precisos com o paciente em posição vertical.
6. Menor tempo de exposição  e menor  dose de radiação do que a TC médica.

Exames radiográficos tradicionais versus tomografia cone beam
As radiografias extrabucais e intrabucais são exames de grande valia para a odontologia. Muitos cirurgiões-dentistas reconhecem que apesar dos benefícios, estes exames apresentam grandes limitações, principalmente devido à sobreposição de imagens. Outras limitações presentes, envolvem a necessidade de extensa perda óssea, de 30% a 50%, para que a imagem de rarefação comece a aparecer em um exame radiográfico periapical . A tomografia cone beam permite uma  alta acurácia  frente a outros métodos de obtenção de imagem, distinção entre os tons de cinza, com tecidos com diferenças de densidade da ordem 0,5%, sendo que na radiologia convencional este limite situa-se entre 5% a 10% . Então a tomografia chega a ser de 10 a 20 vezes mais sensível que o exame convencional para verificação de variações tonais. Muitas outras limitações inerentes as radiografias convencionais incluem dentes com fraturas, periodontites ocultas apicais, reabsorções, entre outras.
Uma desvantagem da tomografia cone beam em relação aos exames radiográficos convencionais é a formação de artefatos (bem mais evidentes na tomografia médica) que acontecem principalmente próximos de corpos de alta densidade, como os metálicos (núcleos intraradiculares, coroas e restaurações metálicas).  Este efeito é chamado de “beam hardening” ou endurecimento do raio. O beam hardening  pode acontecer de forma discreta devido a presença de esmalte com grande espessura, como superfície oclusal  de pré-molares e molares, com projeção de uma imagem radiolúcida, escura, em um dente vizinho, semelhante a uma cárie, razão esta que ainda podem ser necessárias tomadas radiográficas interproximais ou periapicais complementares. O radiologista deve estar preparado para identificar o formato deste efeito, que tem a formação da imagem de acordo com as características dos corpos vizinhos, através do rastreamento tridimensional. Estes artefatos tendem a diminuir com a sofisticação dos softwares e sensores. 

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