Powered By Blogger

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

COMO AVALIAR UMA TOMOGRAFIA DO CONE BEAM ?

Todo exame tomográfico tem como ponto de partida uma imagem guia, composta por uma escala milimetrada.
A escala milimetrada está localizada no bordo inferior da imagem e serve de orientação para localização dos cortes tomográficos transversais oblíquos que serão efetuados a partir da imagem guia.

Neste caso a imagem guia é um corte coronal (frontal), semelhante a uma radiografia panorâmica ou uma imagem axial com demarcações a cada 5mm .

As imagens visualizadas abaixo representam os cortes tomográficos transversais oblíquos (ou parasagitais)efetuados na imagem guia. Nesse caso foram realizados cortes tomográficos com espessura de 1mm e distância entre cada corte também de 1mm. Essa seleção é feita pelo operador do tomógrafo e permite escolher a distância e a espessura dos cortes que podem ser de 1 ou 2mm.



TC cortes transversais/oblíquos/parasagitais

No canto superior esquerdo desses cortes individualizados aparece um número verde. Ele corresponde a região na escala milimetrada da imagem guia onde foi efetuado o corte tomográfico.

COMO REQUISITAR UMA TOMOGRAFIA DO CONE BEAM ?
Solicitar uma tomografia computadorizada requer atenção em descrever informações essenciais para a aquisição da imagem e posterior interpretação, sendo necessários os seguintes itens:
- Identificar os dados pessoais do paciente: nome, endereço, idade, telefone para contato
- Identificar a finalidade do exame
- Identificar a região de interesse
- Inserir observações ou detalhes importantes como a história clínica e o relato do caso.




INDICAÇÕES DA TOMOGRAFIA CONE BEAM EM ODONTOLOGIA
É um erro pensar que a Tomografia do Cone Beam se limita somente a especialidade da implantodontia, sua interação na verdade ocorre com todas as especialidades da Odontologia, podendo ser empregada em várias situações, como por exemplo:
Localizar elementos dentais inclusos:


 Avaliar o grau de reabsorção radicular de dentes adjacentes a dentes retidos:




Avaliar a relação de dentes inclusos com acidentes anatômicos:




Localizar pequenas trincas e fraturas dento-alveolares:





Visualizar tamanho, forma e número de canais radiculares:

Endodontia (obliteração radicular no 11).

 Determinar quantidade, qualidade e inclinação do rebordo ósseo alveolar:




Observar anomalias da ATM:

Auxiliar no diagnóstico e delimitação das lesões patológicas:

 Avaliar os seis maxilares:



Vista coronal (frontal).



Vista axial


 Observar pacientes portadores de fenda palatina:



 *Determinar quantidade de osso para tracionamento ortodôntico.

*Avaliar relação entre diâmetro das raízes e as tábuas ósseas vestibulares e linguais.

*Avaliar, delimitar e classificar as fraturas ósseas crânio-faciais.

*Verificar a inclinação de dentes comprometidos periodontalmente e sua relação com as tábuas ósseas;

*Análise qualitativa e quantitativa do osso alveolar para colocação de miniimplantes de ancoragem ortodôntica;

*Avaliar movimentação dentária para região de osso atrésico (rebordo ósseo pouco espesso na direção vestíbulo-lingual) ou com invaginação do seio maxilar;

*Realizar planejamento cirúrgico virtual;

***  Nas próximas postagens iremos colocar ilustrações desses últimos casos citados( assinalado em *)

Nenhum comentário:

Postar um comentário